Consumo de Streaming no Brasil chega a 40% dos lares brasileiros

Atualizado em 22/12/2023 às 12h23

Um estudo recente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) trouxe dados interessantes sobre o consumo de streaming no Brasil. 

De acordo com a pesquisa, aproximadamente 40% das casas brasileiras têm acesso a essas plataformas de entretenimento.

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O que a pesquisa fala sobre o consumo de streaming no Brasil?

Os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua – Tecnologia da Informação e Comunicação 2022 (Pnad TIC) apontam que no ano de 2022, 71,5 milhões de residências brasileiras possuíam televisão, o que corresponde a 94,9% dos 75,3 milhões de domicílios fixos no país. 

A partir deste dado, a pesquisa revela que do total, 31,1 milhões estavam inscritos em plataformas de streaming pagas, representando 43,4% dos lares com consumo de TV e streaming.

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Divisão regional e socioeconômica do streaming no Brasil

O estudo realizado pelo IBGE também traz dados mais específicos sobre o perfil das pessoas que consomem serviços de streaming no Brasil.

Em geral, moradores das regiões Sul e Centro-Oeste lideram em termos de lares com televisão e consumo de streaming no Brasil, ambas com uma proporção de 50,3%. Em seguida, vêm o Sudeste (48,1%), Norte (37,6%) e Nordeste (30,9%).

Entre os lares que tinham streaming de vídeo pago, 95,3% também tinham acesso a canais de TV. Destes, 93,1% acessava via TV aberta e 41,5% por meio de TV por assinatura.

Ainda há uma parcela da população que consome streaming no Brasil e não tem acesso a nenhum desses formatos de TV, mas equivale a somente 4,7% da soma total.

De acordo com o IBGE, o rendimento médio mensal por pessoa nos domicílios com streaming pago era de R$ 2.454. Isso é mais do que o dobro do rendimento dos lares sem esse serviço, que era de R$ 1.140. 

Para aqueles com acesso tanto a streaming pago quanto a TV por assinatura, o rendimento médio subiu para R$ 3.228.

TVs por assinatura registram uma pequena queda

A mesma pesquisa ainda apontou outros comportamentos do brasileiro em relação ao consumo de televisão e streaming no Brasil. 

Segundo o estudo, 27,7% dos domicílios com televisão no País tinham acesso a serviço de televisão por assinatura, o que equivale a cerca de 19,8% dos lares brasileiros, sendo 28,8% em áreas urbanas e 19,8% em zonas rurais.

Além disso, o instituto destaca que nos anos de 2021 e 2022, observou-se uma ligeira mudança no número de lares com televisão por assinatura no Brasil, diminuindo em 0,1 ponto percentual. 

No entanto, áreas rurais e urbanas divergiram neste quesito, visto que em zonas urbanas, esse índice caiu 0,4 ponto percentual. E em contrapartida, nas áreas rurais, houve um aumento de 17,8% para 19,8%.

Outros dados

A pesquisa do IBGE ainda apresentou outros números que mostram além do consumo de streaming no Brasil, como por exemplo quantos brasileiros têm acesso a aparelhos televisivos e outras tecnologias. 

Televisões de tela fina, por exemplo, estão cada vez em mais lares brasileiros, totalizando 64,9 milhões, enquanto TVs de tubo estão cada vez menos presentes, estando em somente 8,7 milhões de lares.

Vale destacar que deste total, 87,9% dos domicílios optaram exclusivamente por televisões de tela fina, contrastando com os 9,2% que ainda mantêm televisões de tubo. 

Já em relação às antenas, 16,8 milhões de residências ainda utilizavam TV por parabólica grande, com potencial de interferência no 5G; destas, 911 mil necessitam migrar para a versão mini parabólica.

Quanto às demais tecnologias, o rádio estava presente em 56,5% dos lares, sendo a Região Sul a mais representativa, com 64,8%. 

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O uso de telefone fixo convencional mostrou uma tendência decrescente, situando-se em 12,3%, enquanto o telefone celular atingiu uma penetração de 96,6%. 

O sistema de telefonia fixa ainda está mais defasado nas regiões Nordeste (5,3%) e Norte (4,4%). 

A posse de microcomputadores, por sua vez, sofreu uma leve redução, passando de 45,9% para 40,2%. 

Dispositivos inteligentes, englobando itens como câmeras e lâmpadas conectadas, marcaram presença em 14,3% dos domicílios, com uma diferença notável entre áreas urbanas (15,3%) e rurais (6,1%).

Conclusão sobre o consumo de streaming no Brasil.

Em síntese, os dados revelados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) oferecem uma visão abrangente do cenário de consumo de streaming no Brasil. 

A pesquisa destaca não apenas a prevalência desses serviços, mas também nuances regionais e socioeconômicas que influenciam os padrões de consumo. 

Porém também, em meio às mudanças nas preferências de consumo, a compreensão desses dados oferece dados valiosos para provedores de serviços e consumidores em busca de uma experiência de entretenimento digital otimizada. 

Com cerca de 40% dos lares brasileiros acessando plataformas de entretenimento por streaming, a demanda por uma conexão estável torna-se crucial.